sexta-feira, 8 de julho de 2011

Seventh nightmare

Arthur estava do lado dela e quando viu que ela acordou colocou a mão na boca dela e falou:
– Calma querida, calma.
Ela viu aquele moço estranho e ficou paralisada. Lembrou- se de Yuuki será que ela estava bem ? e o Kouchu, que lobo estranho não precisa empurrar ela. Tirou as mãos do homem da sua boca.
– Quem é você? Por que eu estou sem cabelo? E... – parou de falar será que se mencionasse Yuuki eles a tratariam pior ainda? – Então pode falar se não eu grito!
Arthur deu um sorrisinho sarcástico.
– Meu nome é Arthur senhorita, e como estão te procurando aqui por baixo eu recomendo usar mesmo seu sobretudo, se acostumar a usar o cabelo curto,  e ficar quietinha. ­­– ele ficou pensando um pouco – vamos pintar seu cabelo? Acho que loiro combina com seus olhos! Mas não com suas olheiras...
Melissa só estava olhando para ele até agora quando virou o rosto viu que no quarto tinha mais quatro garotos. Eles pareciam ter a mesma idade e não eram parecidos.
– Pode apresenta-los Arthur? Aqui é um lugar seguro né? Aqueles roubos e gangues e coisas parecidas acabara né?
– Estou admirado princesa com sua coragem, vamos primeiro com as apresentações: O moleque que está sentado na cadeira com cara de babão é o Lindenberg, nosso caçula, Chame-o de Lind porque ele não gosta do nome. O cara que usa óculos e tem cara de N.E.R.D  é  o Tom. Aqueles dois que estão te olhando com cara de; te amo, são os irmãos Walter: Shimon e  Bradley.
– E por que estão todos aqui? – Melissa estava com medo. Alguns homens eram piores que zumbis.
– Estamos tentando descobrir o que Sra. Natalie quer com você! E por isso que queremos que você nos diga.
Melissa percebeu a beleza de Arthur, ele era muito atraente. Como estava encurralada por vários homens fortes contou sua história.

As ordens de Julia eram diretas. Como Isabela era a filha mais velha devia ir procurar sua irmãzinha.
Isabela era um brinquedo desprezível que podia ser trocado, ela não era uma garota normal e não era filha de Julia e muito menos de Eduardo. Ela foi adotada quando era pequena com apenas dois anos. Julia já brincava com os humanos nessa época e fez um humano se tornar seu escravo e possuía alguns dons.
Todo brinquedo deve possuir multifuncionalidades, era o que Julia sempre dizia. Na mesma época em que Yuuki pesquisava para seu lobo, Julia estava dando habilidades para sua filha de criação. As duas obtiveram sucesso. Julia introduziu na garota os genes da rã Phyllobates Terribilis, e Isabela obteve seu poder de tocar nas pessoas e envenena-las através de um liquido exalado pela sua pele num movimento voluntário. Esse veneno faz as pessoas morrerem de falência múltipla de órgãos.
Deixando o passado de Isabella de lado ela estava se preparando para ir ao encontro da sua irmã. Vestiu um macacão colado preto para garantir maior agilidade e prendeu os cabelos loiros extremamente diferentes da irmã. Pegou três de suas armas favorita, sua espada e muita munição. Ela achava mais fácil manipular uma espada do que uma arma. Claro que uma espada versus quarenta zumbis não dá, por isso as armas.
Na resistência existia uma entrada para o quartel. Nenhum dos humanos da resistência e nem do quartel sabiam disso, apenas os chefes e envolvidos. Pessoas simples continuaram sendo pessoas simples. Isabela apenas entrou e foi em busca da sua irmãzinha.

– Então, sua mãe é a doidona e gosta de brincar de cientista maluca? ENGRAÇADO
Todos os presentes estavam dando risada menos Melissa que estava envergonhada e o Bradley que soltou o que estava ouvindo no seu aparelho de som. Era uma musica que falava dos zumbis e como eram legais e engraçados, e que viviam no espaço.
Melissa fez aquela cara de reprovação e medo.
– Isso é algo que se escute nesse tempo? Você quer virar zumbi? Você é louco, SEU LOUCO!
            Olharam para ela com cara de espanto, ela parecia louca e não estava bem, eles se assustaram com a reação dela.
– Você está bem Melissa? – Arthur perguntou suavemente – O que tem demais ele cantar uma musica dessa?
– Zumbis no espaço sideral ? – ela começara a chorar de agonia e medo – Não me diga que essas coisas também infestaram o espaço?
– Não é só uma musica – Bradley tentou acalmar – Está tudo bem!
Melissa saiu correndo, abriu a porta do quarto e viu que não tinha nada para fora, além de um corredor pequeno em largura, mas comprido.
– Não tem nada até uns 600 metros. – Algum dos garotos falou.